A ofensiva russa, iniciada em 24 de fevereiro, provocou a fuga de mais de 1,5 milhão de pessoas da Ucrânia e um número ainda maior de habitantes estão deslocados dentro do país ou bloqueados em cidades bombardeadas pela Rússia.
A Ucrânia rejeitou, nesta segunda-feira
(7), a criação de corredores humanitários para Rússia e Belarus propostos por
Moscou e se prepara para novas ofensivas em várias regiões do país, incluindo
Kiev, após uma noite de bombardeios.
A ofensiva russa, iniciada em 24 de fevereiro, provocou a fuga
de mais de 1,5 milhão de pessoas da Ucrânia e um número ainda maior de
habitantes estão deslocados dentro do país ou bloqueados em cidades
bombardeadas pela Rússia.
O Exército russo anunciou esta
manhã a suspensão temporária dos ataques em algumas regiões "com fins
humanitários" e a abertura de corredores humanitários para retirar os
civis de Kiev, Kharkiv, do porto cercado de Mariupol e da localidade de Sumy,
perto da fronteira com a Rússia.
Metade dos corredores, porém, segue em direção à Rússia e
Belarus e o governo ucraniano rejeitou a proposta.
"Não é uma opção aceitável", disse a
vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereschuk. Ela afirmou que os civis
retirados das cidades de Kharkiv, Kiev, Mariupol e Sumy "não irão para
Belarus, para em seguida embarcar em um avião e seguir para Rússia".
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